quinta-feira, 5 de março de 2009

ODE TRIUNFAL


Álvaro de Campos es un de los tres heterónimos del poeta portugués Fernando Pessoa, que integró la manifestación Modernista en Portugal en el siglo XX. Campos es un poeta modernista, futurista y cubista y sigue la temática de las sensaciones, una mezcla de los movimientos de vanguardia de la época. Su producción se caracteriza por el empleo de versos libres, de ritmos explosivos y lenguaje coloquial expresando la vida urbana e industrial.

En Ode Triunfal Álvaro de Campus parece que está presagiando el futuro de la civilización de manera muy grandiosa y para eso, recure a los que hicieron en algún momento de la historia lo mismo:

Porque o presente é todo o passado e todo o futuro
E há Platão e Virgílio dentro das máquinas e das luzes eléctricas
Só porque houve outrora e foram humanos Virgílio e Platão,
E pedaços do Alexandre Magno do século talvez cinquenta,
Átomos que hão-de ir ter febre para o cérebro do Ésquilo do século cem,
Andam por estas correias de transmissão e por estes êmbolos e por estes volantes,
Rugindo, rangendo, ciciando, estrugindo, ferreando,
Fazendo-me um acesso de carícias ao corpo numa só carícia à alma.

(Campus, estrofe III)

Campos expresa toda la agonía de la ciudad, de la modernidad enunciada y desea a la vez ser como una maquina:

Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!
Ser completo como uma máquina!
Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!
Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,
Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passento
A todos os perfumes de óleos e calores e carvões
Desta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!

(Estrofa IV)

El poema es una mezcla de colores, imágenes, ideas y extasíe de la civilización. Campus describe la población y sus confusos gestos en medio a la ciudad:

Horas europeias, produtoras, entaladas
Entre maquinismos e afazeres úteis!
Grandes cidades paradas nos cafés,
Nos cafés - oásis de inutilidades ruidosas
Onde se cristalizam e se precipitam
Os rumores e os gestos do Útil
E as rodas, e as rodas-dentadas e as chumaceiras do Progressivo!
Nova Minerva sem-alma dos cais e das gares!
Novos entusiasmos de estatura do Momento!

(Estrofa VI)

El poeta explota las onomatopeyas en algunos trozos del poema le dando una mayor sensación de movimiento, confusión y agitación:

Eia! eia! eia!
Eia electricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
Frutos de ferro e útil da árvore-fábrica cosmopolita!
Eia! eia! eia! eia-hô-ô-ô!
Nem sei que existo para dentro. Giro, rodeio, engenho-me.
Engatam-me em todos os comboios.
Içam-me em todos os cais.
Giro dentro das hélices de todos os navios.
Eia! eia-hô! eia!
Eia! sou o calor mecânico e a electricidade!

(estrofa XXVIII)

Las exclamaciones posiblemente expresan el encantamiento del poeta futurista delante del futuro que ya estaba cerca. La Ode triunfal es la expresión de la dualidad del hombre delante de los cambios de una sociedad en la Revolución Industrial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário